O Autódromo Internacional de Goiânia volta a ser o epicentro da velocidade neste fim de semana, com a aguardada realização do Brasileiro de Motovelocidade, também conhecido como Moto 1000GP. Esta é a oitava temporada da competição, regida pelas diretrizes da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), e a segunda sob a denominação atual, resgatada do campeonato fundado pelo renomado ex-piloto Gilson Scudeler até 2015. Scudeler, atual CEO do Moto 1000GP, continua liderando a organização através da sua empresa, Techtime.

As emoções no circuito não se limitam apenas à ação nas pistas, pois a categoria equivalente à Supersport 300 traz uma inovação empolgante. Agora monomarca, essa divisão passa a ser disputada exclusivamente com as poderosas Yamaha R3, seguindo um modelo semelhante ao da bem-sucedida R3 bLU cRU Latin America. As motocicletas são meticulosamente preparadas e mantidas pela equipe liderada pelo ex-piloto Alan Douglas (AD78), sendo distribuídas entre os competidores através de sorteio. Além disso, a renomada marca Motul assume o patrocínio da categoria, que é rebatizada como Motul 300V Cup.

Na categoria de elite, a GP1000, com suas superbikes, os holofotes estão voltados para a presença dos talentosos pilotos argentinos Ramiro Gandola, atual campeão, e Mauro Passarino, além da entrada de competidores ascendentes das categorias inferiores, como Theo Manna e Diego Hilel. A GP600 não fica atrás, contando com nomes de peso como Eduardo Burr, atualmente competindo no Mundial R3, evento preliminar do World Superbike Championship (WSBK), representando a equipe de Cesar Barros, e o habilidoso piloto paraguaio Pedro Valiente.

Destaque ainda para a prova de Endurance de 2 horas, introduzida na temporada anterior, que oferece aos pilotos uma oportunidade adicional de desafiar os limites da pista.

O Moto 1000GP mantém seu formato consagrado, com duas corridas por categoria, sendo uma delas realizada no sábado, prometendo proporcionar aos espectadores momentos eletrizantes de adrenalina e emoção.